quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Microrrevolução #9 - Oportunidade para a jovem timorense Avelina Castela Ribeiro


Dez anos após a independência, diversos dos desafios pelos quais passa Timor-Leste levam a um mesmo diagnóstico: ainda faltam oportunidades para a imensa população de jovens, poucos dos quais têm acesso à educação de qualidade.

Reverter o quadro de degradação ambiental, por exemplo, é uma tarefa tão urgente quanto carente de profissionais. Em razão das características de solo da ilha, os deslizamentos de terra, que já são muito comuns, podem ficar ainda mais graves se os projetos de infraestrutura que estão começando – e são sem dúvida necessários – não vierem acompanhados de estudos de impacto e medidas redução do risco de desastres. Uma das principais preocupações das autoridades do país recai, porém, na falta de quadros nacionais capacitados nessa e em outras urgentes tarefas de um Estado em construção.



Avelina Castela Ribeiro, que há pouco concluiu o ensino médio, participa do Movimento de Adolescentes e Crianças de Díli (MAC) desde seus nove anos de idade. Atuou como tesoureira em atividades realizadas pelo grupo, um dos principais incubadores de talentos e promotores da cultura da paz e da valorização das tradições locais em Timor-Leste. Tem demonstrada capacidade e responsabilidade. Entusiasta da cultura brasileira, participou de processo seletivo para vaga de contratado local na Embaixada. Foi muito bem nas provas – Não passou por ser muito nova. Para não desperdiçar seu talento, inscreveu-se no Programa de Estudante-Convênio de Graduação.

Pelo PEC-G, Avelina foi aprovada em rara oportunidade de estudar Ecologia e Análise Ambiental na Universidade Federal de Goiás. A organização do PEC-G, que conta com o MEC e a DCE/MRE, procura distribuir os candidatos de países em desenvolvimento entre as universidades brasileiras participantes, respeitando os cursos pro eles escolhidos e isentando-lhes de mensalidade.

No caso de Avelina, a opção não é casual: no Estado vive a madre brasileira Eliene Damasceno, fundadora do MAC, que morou em Díli e conhece a jovem há mais de 10 anos. Madre Eliene fará o acolhimento e o apoio de Avelina no Brasil, além de administrar conta a ser aberta em seu nome.

Para evitar maiores custos de habitação, Madre Eliene confirmou que Avelina poderá morar em quarto da casa de professor da PUC de Goiás acostumado a receber intercambistas. Para a passagem aérea, Avelina contou com oferecimento do Governo de Timor-Leste. A ambos somos muito gratos.

Outro apoio conseguido veio de bazar realizado em Díli. Antes de mudarem a outros países, Francisco Figueiredo de Souza e João Antonio Souza e Silva leiloaram móveis e arrecadaram o equivalente a R$ 2.494,00, recurso que poderá garantir os três meses iniciais de instalação.

Falta, agora, cobrir os custos de alimentação e transporte para, pelo menos, o primeiro ano da faculdade, antes de que Avelina possa tentar obter bolsa ou novos apoios.
 

NOSSA META: 

apoiar a jovem timorense Avelina Castela Ribeiro nos seus custos básicos durante o primeiro ano do curso de Ecologia e Análise Ambiental na Universidade Federal de Goiás


TOTAL NECESSÁRIO ATÉ 01.05.2013: R$ 6.926,00

TOTAL ARRECADADO ATÉ 13.02.2013: R$  3.450,00

Como contribuir:

Conta específica para o Fundo de Microrrevoluções
Banco do Brasil
Agência: 1403-6
Conta: 100 2006-3

O Fundo transferirá os recursos para conta a ser aberta e administrada pela Madre Eliene.